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sexta-feira, 6 de abril de 2012

Para refletir-Elegância

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a Elegância do Comportamento.

É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.

É uma elegância desobrigada. É possível detecta-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.
Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe das pequenas maldades ampliadas no boca-a-boca.
É possível direta-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir ao mais humilde.

Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.

É possível direta-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete.

Oferecer flores é sempre elegante.
É elegante não ficar espaçoso demais.
É elegante, você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para fazê-lo…
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em conversas informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade.
É elegante o silêncio, diante de uma rejeição…
É elegante não “pegar emprestado” objeto da casa das pessoas, por menor que seja…

Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do Gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.

É elegante a gentileza. Atitudes gentis falam mais que mil imagens…
… Abrir a porta para alguém é muito elegante.
… Dar o lugar para alguém sentar… É muito elegante.
… Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma…
… Oferecer ajuda. É muito elegante.
… Olhar nos olhos, ao conversar é essencialmente elegante.

Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imita-la é improdutivo.
A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licença para o nosso lado grosseiro, que acha que “com amigo não tem que ter estas bobagens”.
Se os amigos não merecem certa cordialidade, os desafetos é que não irá desfruta-la.

Educação enferruja por falta de uso! E, detalhe: não é supérfluo.”

Texto de Toulouse-Lautrec, pintor francês que viveu de 1864 a 1901 que retratava “mulheres despojadas de elegância”.

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