A mulher virtuosa é comedida e discreta!

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A alma Feminina é delicada!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

O Pecado de Davi

O pecado de Davi

Quando a Bíblia fala de pecado(1º.) Não muda-lhe o nome – não maquia-o, mas chama-o pelo nome
2.) Diz que todos pecaram – Rm 3:23
3º.) Diz que a consequencia do pecado é a morte – Rm 6:23
4º.) Diz que não há quem não peque – 1 Jo 1:8
5º.) Nos declara que o pecado não respeita idade, status, fama ou espiritualidade – (Veja – Davi, homem segundo o coração de Deus – rei de Israel e salmista)
6º.) Mostra qual o remédio para o pecado – 1 Jo 1:7

Lições que aprendemos com o pecado de Daví – 2 Sm 11

1. QUANDO SE DEIXA DE GUERREAR AS GUERRAS DO SENHOR – FICAMOS VULNERÁVEIS AO PECADO – 1 Sm 11:1
Fomos salvos para guerrear, pelejar, lutar – 2 Tm 2:1,2, Jd 3, Ef 6:10-18
Parar na vida cristã – significa queda – 1 Co 10:12; Mq 2:10, Rm 12:11; 1 Co 15:58
- Ilustr: (vida cristã é como andar de bicicleta – se parar, cai )
2 Sm 11:1 – Davi não estava orando – lendo a Palavra – adorando a Deus – ministrando – salmodiando ao Senhor – Não estava na guerra
Nao fomos chamados por Deus para uma dineylandia espiritual – Fomos alistados para uma guerra – 2 Tm 2:3,4; 1 Tm 6:12
2. QUANDO NÃO SE FOGE DO PECADO, ELE NOS VENCE
Davi passeava pelo seu palácio – olhou pela janela e ficou seduzido. E.isto não foi de repente – Quem sabe tentou sair, mas ficou. Ou saiu...mas, voltou...e pos-se a olhar e a cobiçar...
Era para Davi fugir – Fechando a janela... Mas, pelo contrario ficou com os
olhos arregalados para a tentação que o seduzia (se fosse hoje – Binóculo – luneta – máquina fotográfica de lente poderosa de ZOONZÃO...
Não encontro nenhum texto na Bíblia que diga: Lute com a tentação – Dá uma surra na tentação. Joga uma queda de braço com a tentação. Enfrenta a tentação. Chuta a tentação. Lute capoeira, karatê com a tentação...
O que a Bíblia diz então: R= FUJA! FUJA!
José – é para nós um grande exemplo – José fugiu.

Ilustr – (Se o fraco da pessoa é bebida alcoolica – não vá passear no licour. Se é pornografia – não vai ficar navegando em sites pornográficos.
Se é ceder diante das tentações da carne, não vai alimentar a carne...
Mas, vai fugir para o Calvário – Onde o Sangue de Jesus nos dá vitória)

3. QUANDO SE DÁ LUGAR AO PECADO, NINGUÉM CAI DE REPENTE
Notemos os passos da queda de Davi:
1º.) O passso da inatividade – Davi estava desocupado
2º.) O passo da omissão – Davi não foi a guerra
3º.) O passo da visão concupiscente – Davi foi seduzido pela visão da tentação
4º.) O passo da prática do pecado – Daví tomou Bate Seba e pecou com ela
É um processo gradativo, progressivo. Por isso a Palavra de Deus nos alerta: Ef 4:27 – NÃO DEIS LUGAR AO DIABO !
A Bíblia diz que ninguém peca de repente – Tg 1:14-15 ...CADA UM É TENTADO PELA SUA PRÓPRIA COBIÇA, QUANDO ESTA O ATRAI E SEDUZ. ENTÃO A COBIÇA, DEPOIS DE HAVER CONCEBIDO, DÁ ‘A LUZ AO PECADO, E O PECADO, UMA VEZ CONSUMADO, GERA A MORTE.
4. QUANDO NÃO SE CONFESSA O PECADO, NÃO HÁ VITÓRIA NA VIDA
Ele usou quatro planos para encobrir o seu pecado:
a) PLANO A – Dar férias ao marido de Bate-Seba.
b) PLANO B – Dar um banquete ao marido de Bate-Seba.
c) PLANO C – Encomendar a morte do marido de Bate-Seba.
d) PLANO D – Casar-se com Bate-Seba para esconder a gravidez.
Tudo parecia perfeito. Todas as provas do pecado foram aparentemente destruídas. Só uma coisa eles não contavam: É que Deus estava vendo: “... porém esta coisa que Davi fez pareceu mal aos olhos do Senhor” (2 Sm 11:27).
Deus envia a Davi o profeta Natã. Ele conta um parábola. Davi lhe diz: “Este home deve morrer”. Natã lhe responde: “Tu és o homem”.
Davi, então, é tomado por um sentimento de culpa e horror. E foi nessa condição que ele escreveu o Salmo 51. Aqui Davi reconheceu o seu pecado, arrependeu-se, jogou o veneno fora e expremeu toda a sua ferida.
O contexto nos informa que os piores dias de Davi, foram os dias em que escondeu o pecado (Não dormia, não comia, não cantava, não tinha paz – Porque o pecado escondido corrói como gangrena, como câncer, vai matando aos poucos...)
Neste período – Davi se calou - Deus envia o profeta Natã falar com Davi
1º.) Podemos esconder dos homens, mas nunca de Deus
2º.) Deus quando confronta o nosso pecado – é porque nos ama
3º.) Veja como Deus é ético E misericordioso – (Natã não saiu contanto pra todo mundo – foi prudentemente com muito cuidado falar particularmente com Daví)
Davi – conta no Salmo 32 – como é terrível o pecado não confessado.
Pv 28:13 – O QUE ENCOBRE A SUA TRANSGRESSÃO NUNCA PROSPERARÁ, MAS AQUELE QUE CONFESSA E DEIXA, ALCANÇARÁ MISERICÓRDIA.
NOTEMOS QUE DAVI FOI RESTAURADO, AO FAZER ARREPENDIDO, UMA VERDADEIRA CONFISSÃO:
PRIMEIRO: A verdadeira confissao nao esconde o pecado– Salmo 51:3
• Davi por um tempo escondeu o seu pecado. Mas isso estava arruinando a sua vida. Ele, então, olhou de uma maneira séria o que havia feito.
• Convicção de pecado é o primeiro passo para a restauração. Não há esperança de perdão e restauração, enquanto você não reconhecer o seu pecado.
• Não olhe para os outros. Não julgue nem culpe os outros. Seja honesto com você mesmo. Páre de argumentar e se justificar. Faça como Davi: “Eu conhece as minhas transgressões” (v. 3). Faça como o pródigo: “Pai eu pequei contra os céus e diante de Ti”.
• O mundo fará qualquer coisa para impedir que você encare a si mesmo: as pessoas estão lotando os cinemas, entupindo as passarelas do carnaval, lendo novelas, divertindo-se, porque não querem olhar para dentro de si mesmas.
SEGUNDO - A verdadeira confissao chama o pecado pelo nome – v. 1-2
• Davi chama o seu pecado de: trangressao – iniquidade e pecado
a) Transgressão = rebelião, revolta da vontade contra a autoridade. Davi admite que foi rebelde. Sua própria vontade prevaleceu. Ele foi governado por um desejo lascivo. Fez o que a sua consciência reprovava. Foi um ato deliberado de desobediência, uma violação da autoridade divina.
b) Iniqüidade = perversão. Algo sujo, indigno, vergonhoso. Examine seu coração. Há coisas pervertidas também: ciúme, inveja, malícia, impureza.
c) Pecado = errar o alvo. Não estamos vivendo conforme deveríamos viver. Estamos fora da linha.
TERCEIRO - A verdadeira confissão diz contra quem se pecou – v. 4• Davi pecou contra Bate-Seba, contra Urias, contra sua família, contra a nação, contra os homens que foram mortos na batalha, mas ele confessa: “Contra ti somente pequei”.
• Por que contra Deus? Porque sempre que pecamos contra alguém, estamos pecando contra Deus que criou esse alguém. Estamos ferindo alguém amado por Deus. Estamos nos intrometendo na obra da criação e da providência de Deus.
• Davi violou sua consciência, desobedeceu a Palavra, ultrajou a santidade de Deus, escarneceu do seu amor, pisou a sua graça, cuspiu em sua bondade.
• Sempre que pecamos, nos insurgimos contra Deus.
QUARTO - A verdadeira confissao declara o reconhecimento de que não temos nenhuma desculpa nem direito algum – v. 4b
• Davi está dizendo que não tem desculpa nenhuma. Nehuma defesa, nenhum direito a reinvidicar.
• Davi está admitindo que o seu pecado foi resultado da sua teimosia. Reconhece que está totalmente errado. Nada tem a pleitear a seu favor.
• Enquanto você tentar se justificar, você não terá dado provas de arrependimento. O arrepedimento é o reconhecimento de que você não merece nada senão o juízo. É como o publicano que bate no peito e diz: “Sê propício a mim, pecador”.
QUINTO - A verdadeira confissao nao culpa os outros, mas declara que nos somos culpados– v. 5
• Davi reconhece que a razão de ter pecado não é o mundo fora dele, não é a beleza do corpo de Bate-Seba, é o seu coração sujo.
• Não é o mundo fora de mim, é algo dentro de mim que está corrompido
• Não é simplesmente uma questão do que eu faço, mas de quem eu sou. O meu maior problema sou eu. Sou corrompido. Meu coração é uma fábrica de iniquidade. É de dentro de mim que procedem maus desígnios.
• Não é o mundo, é o meu coração. Não é simplesmente a pornografia, é o meu coração lascivo. Não é a guerra, é o meu coração perverso. Não é a injustiça social, é o meu coração perverso e mal.
• Quando você percebe estava verdade a seu respeito, a única coisa que você pode fazer é clamar como Davi: “Tem misericórdia de mim, ó Deus”.



Lúcia Izidoro

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

JOHN WESLEY, TIÇÃO TIRADO DO FOGO.



JOHN WESLEY, TIÇÃO TIRADO DO FOGO.

O reavivamento metodista foi o terceiro despertamento religioso na Inglaterra, depois da reforma do século XVI e o Puritanismo do século XVII. Nos primeiros cinqüenta anos do século dezoito, as igrejas da Inglaterra, a oficial e a dissidente, entraram em decadência. Os cultos eram formalistas, dominados por uma crença intelectual, mas sem poder moral sobre o povo. Neste contexto surgiu o movimento metodista. Ele está ligado ao nome de John Wesley (1703-1791), que dominou o cenário religioso do século. Os historiadores não têm dificuldade em reconhecer que o metodismo é um dos grandes fenômenos da história daquele século.

John Wesley nasceu em 1703, sendo seu pai o reitor de Epworth, em Lincolnshire. Contudo, Wesley recebeu maior influência de sua mãe, descendente de ministros puritanos e não-conformistas. Ela foi mãe e professora de dezoito filhos. Quando Wesley tinha apenas 5 anos, a residência do reitor queimou-se completamente em uma noite. John ficou preso no andar de cima e dói resgatado no último minuto de uma janela superior. Isto levou sua mãe a vê-lo como um “um tição tirado do fogo” (Zacarias 3.2), preservado para uma tarefa especial. Estudou na igreja de Cristo, Oxford, e em 1725 foi ordenado ministro da igreja da Inglaterra. Voltou a Oxford para ser um Adjunto da Faculdade Lincoln, e enquanto estava ali se tornou um dos fundadores do Clube Santo, para aqueles que eram sérios na prática da sua religião. Foram apelidados por seus detratores de “metodistas”. Os rigorosos exercícios espirituais devocionais não traziam paz a Wesley.

Em 1735, John e Charles Wesley foram para a Geórgia em uma viagem missionária. Quando atravessava o oceano Atlântico, John Wesley ficou impressionado com alguns morávios. Seguidores do conde Zinzedorf, e por meio destes alcançou conhecimento experimental da vida espiritual. Quando seu navio enfrentou uma tempestade, Wesley temeu por sua vida, enquanto os morávios cantavam hinos alegremente.

Ele disse: Meu irmão, eu devo primeiro fazer-lhe uma ou duas perguntas. Você tem o testemunho dentro de si? O Espírito de Deus testifica com seu espírito que você é um filho de Deus? Eu fiquei surpreso e não sabia o que responder. Ele observou e perguntou: “Você conhece Jesus Cristo?” Hesitei e disse: “Eu sei que Ele é o Salvador do mundo”. “Verdade”, replicou ele, “mas você sabe que ele o salvou?” Eu respondi:”Eu espero que ele tenha morrido para me salvar”. Ele apenas acrescentou: “Você conhece a si mesmo? Eu disse: “Conheço”.

Na época de seu retorno a Inglaterra em 1738 Wesley estava ainda mais consciente de sua necessidade espiritual. “Eu fui a América para converter os índios – mas oh! Quem vai me converter!” Mas a libertação estava a mão. Wesley recebeu ajuda adicional dos moravianos, especialmente um Peter Bohler, e as questões atingiram uma situação crítica mais tarde naquele ano.

Ao anoitecer fui muito sem vontade a uma congregação religiosa na Rua Aldesgate, onde alguém estava lendo o prefácio de Lutero, a Epístola de Romanos. Cerca de quinze para as nove, quando ele estava descrevendo a transformação que Deus opera no coração através da fé em Cristo, senti meu coração estranhamente aquecido. Eu senti que confiava em Cristo, Cristo somente, para a salvação. E uma certeza foi me dada que ele havia tirado meus pecados, os meus mesmo, e me salvado da lei do pecado e da morte.

Tradicionalmente considera-se esta como a conversão de Wesley. Parece provável que já tivesse sido um cristão comprometido por alguns anos. O elemento novo era a certeza de salvação. (Curiosamente, o pai de John, que vinha de uma família puritana, não conformista, tinha dito a ele, em seu leito de morte, que a prova mais forte do cristianismo é o testemunho interior do Espírito Santo.) Para muitos na Igreja da Inglaterra parecia presunçoso reivindicar qualquer certeza tal. Mas Wesley veio a vê-la como o “próprio fundamento do cristianismo” e “a principal doutrina dos Metodistas”.

John Wesley não foi o único a passar por tal conversão. Seu irmão mais novo Charles Wesley (1707-88) precedeu-o em três dias e George Whitefield em vários anos. Eles começaram a pregar a mensagem da salvação pela fé em Jesus Cristo. Mas tal ensino não era bem-vindo aos púlpitos da Igreja da Inglaterra.

A pregação dos Wesleys e de outros evangélicos, ou “metodistas” como eles foram chamados, veio como um chamado claro para retornarem ao evangelho, às boas novas da salvação em Jesus Cristo. Quando os púlpitos se fecharam para eles, primeiro Whitefield e depois Wesley, começaram em 1739, a pregar ao livre.

John Wesley viajou cerca de 5.000 milhas por anos, todo ano, que em qualquer parte que estiver, considero-o apropriado, certo e meu dever penhorado declara a todos que estejam dispostos a ouvir, as alegres notícias da salvação. Ele agrupou os crentes, em cada uma das áreas que alcançara, em sociedades e, conforme o movimento crescia, indicava outros pregadores, designando cada um para determinada área.

Wesley e outros pregadores evangélicos tiveram que enfrentar oposição do clero e de todos os níveis da sociedade. Através da pregação deles a Grã-Bretanha experimentou o Reavivamento Evangélico e muitos foram trazidos a um conhecimento vivo e pessoal de Jesus Cristo.

A hostilidade da Igreja da Inglaterra levou-os à sua separação da igreja instituída, para formarem a igreja Metodista. Não que a própria igreja da Inglaterra ficasse impassível. Como resultado do reavivamento, os Evangélicos tornaram-se o principal grupo da Igreja da Inglaterra, uma posição que eles retiveram até a última parte do século XIX. As igrejas livres tradicionais (presbiterianas, congregacionais e batistas) que haviam declinado em número e vitalidade, também foram reavivados e cresceram rapidamente.

Todos os níveis da sociedade foram afetados e o caráter moral da nação mudou significativamente. Diz-se que sem o reavivamento a Grã-Bretanha provavelmente teria enfrentado uma revolução semelhante à Revolução Francesa. No século XIX, a “consciência não-conformista” era um fator poderoso na política. Os fundamentos do movimento da união profissional e o Partido Trabalhista voltaram ao Evangelismo. A vida social e a política da nação foram profundamente afetadas em muitos sentidos.

Curiosidades Bíblicas:Vida de Jonh Wesley


John Wesley
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
John Wesley.John Wesley (Epworth, Inglaterra, 17 de junho de 1703 — Londres, 2 de março de 1791) foi um clérigo anglicano e teólogo cristão britânico, líder precursor do movimento metodista e, ao lado de William Booth, um dos dois maiores avivacionistas da Grã-Bretanha.
Introdução

John Wesley viveu na Inglaterra do século XVIII, uma sociedade conturbada pela Revolução Industrial, onde crescia muito o número de desempregados. A Inglaterra estava cheia de mendigos itinerantes, políticos corruptos, vícios e violência generalizada. O cristianismo, em todas as suas denominações, estava definhando. Ao invés de influenciar, o cristianismo estava sendo influenciado, de maneira alarmante, pela apatia religiosa e pela degeneração moral. Dentre aqueles que não se conformavam com esse estado paralisante da religião cristã, sobressaiu-se John Wesley. Primeiro, durante o tempo de estudante na Universidade de Oxford, depois como líder no meio do povo.
Infância

John Wesley, décimo terceiro filho do ministro anglicano Samuel e de Susana Wesley, nasceu a 17 de junho de 1703, em Epworth na Inglaterra.
Devido às atividades pastorais que impediam o Reverendo Samuel de dar a devida assistência ao lar, Susana assumiu a administração financeira da família e a educação dos filhos e filhas. Disciplinava com rigidez os filhos, mantendo horário para cada atividade e reservando um tempo de encontro com cada filho para conversar, estudar e orar.
Incêndio em sua casa
Ainda na infância, John Wesley foi o último a ser salvo, de forma miraculosa, em um incêndio que destruiu toda sua casa, onde estivera preso no segundo andar. A partir desse dia, Susana, sua mãe, dedicou-lhe atenção especial, pois entendeu que Deus havia poupado sua vida para algo muito especial.
Aos cinco anos de idade, Susana Wesley começou a alfabetizar o John, usando o livro dos Salmos como apostila.
John estudou com sua mãe até os 11 anos. Entrou, então, para uma escola pública, onde ficou como aluno interno por seis anos. Aos 17 anos, foi para a Universidade de Oxford.
Estudos
Jonh Wesley iniciou seus estudos em Oxford onde começa a se reunir com um grupo de estudantes para meditação bíblica e oração, sendo conhecidos pelos colegas universitários de "Clube Santo", ele não inventou o nome: alunos, notando que os membros do grupo tinham horário e método para tudo que faziam, os taxaram como 'metodistas'. Wesley preferia chamá-los simplesmente de 'Metodistas de Oxford'..
Neste grupo Wesley e seu irmão Carlos iniciaram a visitar e evangelizar os presídios. Wesley passou então a se interessar mais pela questão social de seu país e a miséria que a Inglaterra vivia na época.
Assim, gradua-se em Teologia, e pode ajudar a seu pai na direção da Igreja Anglicana.
Isto até os 32 anos, quando atendeu a um apelo: precisava-se de missionários na Virgínia, Nova Inglaterra.
Missão na Virgínia

Um dos episódios que marcou o início do metodismo foi a viagem missionária de Jonh Wesley aos EUA - Virgínia para "evangelizar os índios" sendo praticamente fracassado. Em sua viagem de retorno Jonh Wesley expressa sua frustração "fui à América evangelizar os índios, mas quem me converterá?". Durante uma tempestade na travessia do Oceano Atlântico, Wesley ficou profundamente impressionado com um grupo de morávios (grupo de cristãos pietistas que buscavam a conversão pessoal mediante o Espírito Santo) a bordo do navio. A fé que tinham diante do risco da morte (o medo de morrer acompanhava Wesley constantemente durante a sua juventude) predispôs Wesley à fé evangélica dos morávios. Retornou à Inglaterra em 1738.
Conversão
Após 2 anos, John Wesley volta desiludido com o trabalho realizado na Virgínia. Encontra-se, então, com Pedro Böhler, em Londres, Böhler era pastor moraviano (da Morávia, Alemanha) e com ele John Wesley se convence de que a fé é uma experiência total da vida humana. Procurou, então, libertar-se da religião formalista e fria para viver, na prática, os ensinos de Jesus.
No dia 24 de maio de 1738, numa pequena reunião, ouvindo a leitura de um antigo comentário escrito por Martinho Lutero, pai da Reforma Protestante, sobre a carta aos Romanos, John sente seu coração se aquecer (entende-se que Wesley experimentava o "batismo no Espírito Santo"). Experimenta grande confiança em Cristo e recebe a segurança de que Deus havia perdoado seus pecados.
A Experiência do Coração Aquecido
No dia 24 de maio de 1738, na rua Aldersgate, em Londres, Wesley passou por uma experiência espiritual extraordinária, que é assim narrada em seu diário:
"Cerca das nove menos um quarto, enquanto ouvia a descrição que Lutero fazia sobre a mudança que Deus opera no coração através da fé em Cristo, senti que meu coração ardia de maneira estranha. Senti que, em verdade, eu confiava somente em Cristo para a salvação e que uma certeza me foi dada de que Ele havia tirado meus pecados, em verdade meus, e que me havia salvo da lei do pecado e da morte. Comecei a orar com todo meu poder por aqueles que, de uma maneira especial, me haviam perseguido e insultado. Então testifiquei diante de todos os presentes o que, pela primeira vez, sentia em meu coração".
Nos 50 anos seguintes, Wesley pregou em média de três sermões por dia; a maior parte ao ar livre. Houve uma vez que pregou a cerca de 14.000 pessoas. Milhares saíram da miséria e imoralidade e cantaram a nova fé nas palavras dos hinos de Carlos Wesley, irmão de John. Os dois irmãos deram à religião um novo espírito de alegria e piedade.
Igreja
Como não havia muitas oportunidades na Igreja Anglicana, Wesley pregava aos operários em praças e salões - muito embora ele não gostasse de pregar fora da Igreja - E tornou-se conhecidíssima esta sua frase: "o mundo é a minha paróquia". Influenciados pelos moravianos, John e seu irmão Carlos organizaram pequenas sociedades e classes dentro da Igreja da Inglaterra, liderados por leigos, com os objetivos de compartilhar, estudar a Bíblia, orar e pregar. Logo o trabalho de sociedades e classes seria difundido em vários países, especialmente nos EUA e na Inglaterra e estaria presente em centenas de sociedades, com milhares de integrantes. Com tanto serviço, Wesley andava por toda a parte a cavalo, conquistando o apelido de 'O Cavaleiro de Deus'. Calcula-se que, em 50 anos, Wesley tenha percorrido 400 mil quilômetros e pregado 40 mil sermões, com uma média de 800 sermões por ano. John Wesley deixou um legado de 300 pregadores itinerantes e mil pregadores locais. A Igreja Metodista, como Igreja propriamente, organizou-se primeiro nos EUA e depois na Inglaterra (somente após a morte de Wesley no dia 2 de março de 1791).
Membros nos Estados Unidos[1]
1771 - 361 membros

1780 - 8.500 membros

1784 - 15.000 membros

1790 - 57.621 membros

1800 - 64.894 membros

1809 - 163.038 membros

Doutrina
Wesley ensinava que a conversão a Jesus é comprovada pela prática (testemunho), e não pelas emoções do momento.
Valorização dos pregadores leigos que participavam lado a lado com os clérigos da Missão de evangelização, assistência e capacitação de outras pessoas.
Afirma que o centro da vida cristã está na relação pessoal com Jesus Cristo. É Jesus quem nos salva, nos perdoa, nos transforma e nos oferece a vida abundante de comunhão com Deus.
Valoriza e recupera em sua prática a ênfase na ação e na doutrina do Espírito Santo como poder vital para a Igreja.
Reconhece a necessidade de se viver o Evangelho comunitariamente. John Wesley afirmou que "tornar o Evangelho em religião solitária é, na verdade, destruí-lo".
Preocupa-se com o ser humano total. Não é só com o bem-estar espiritual, mas também com o bem-estar físico, emocional, material. Por isso devemos cuidar do nosso próximo integralmente, principalmente dos necessitados e marginalizados sociais.
Podemos afirmar que o bem-estar espiritual é o resultado da paz de Cristo que alcança todas as áreas da vida do cristão. É o resultado do bem-estar físico, emocional, econômico, familiar, comunitário. Tudo está nas mãos de Deus, nEle confiamos e Ele é fiel em cuidar de nós. Sua salvação alcança-nos integralmente.
Enfatiza a paixão pela evangelização. Desejamos e devemos trabalhar com paixão, perseverança e alegria para que o amor e a misericórdia de Deus alcancem homens e mulheres em todos os lugares e épocas.
Aceita as doutrinas fundamentais da fé cristã, conforme enunciadas no Credo Apostólico (Cremos na Bíblia, em Deus, em Jesus Cristo, no Espírito Santo, no ser humano, no perdão dos pecados, na vitória por meio da vida disciplinada, na centralização do amor, na segurança e na perfeição cristã, na Igreja, no Reino de Deus, na vida eterna, na segunda vinda de Jesus, na graça de Deus para todos, na possibilidade da queda da graça divina, na oração intercessória, nas missões mundiais. Cremos profundamente no AMOR. Amor de Deus em nossa vida, amor dos irmãos.) , enfatizando o equilíbrio entre os atos de piedade (atos devocionais) e os atos de misericórdia (a prática de amor ao próximo).
Fonte: LOCKMANN, Bispo Paulo; CONSTANTINO, Zélia. Seguir a Cristo, manual de discipulado
Legado
Além de milhares de convertidos e encaminhados para a santificação cristã, houve também obras sociais dignas de destaque, como estas: Dinheiro aos pobres (Wesley distribuía). Compêndio de medicina (Wesley escreveu e foi largamente difundido). Apoio na reforma educacional. Apoio na reforma das prisões. Apoio na abolição da escravatura! Atualmente, o total de membros da comunidade metodista no mundo está estimado em cerca de 75 milhões de pessoas. O maior grupo concentra-se nos Estados Unidos: a Igreja Metodista Unida neste país é a segunda maior denominação protestante.
Hoje, além dos seguidores do Metodismo, a vida de muitos são influenciada pela missão de Wesley. Movimentos posteriores como o Movimento de Santidade e o Pentecostalismo devem muito a ele. A insistência wesleyana da busca da santificação pessoal e social contribuem significativamente para a ideologia da busca de uma vida e mundo melhor. A Igreja Católica Romana recebeu indiretamente alguns conceitos de Wesley quando o cardeal John Henry Newman uniu-se a ela, vindo da Igreja Anglicana e concretizando em reformas litúrgicas, sociais, carismática e teológica desde o concílio Vaticano II.

Faleceu a 2 de março de 1791, em Londres, Inglaterra


Lúcia Izidoro

Curiosidades Bíblicas:Vida de Dwight Lyman Moody


Dwight Lyman Moody nunca teve nada de especial, nasceu no dia 5 de fevereiro de 1837, de pais lavradores, o
sexto entre nove filhos, vivia no Vale de Connectcut, nos Estados Unidos. Quando tinha apenas cinco anos de idade, seu pai faleceu, deixando a sua mãe sozinha criar e sustentar a Dwight e seus oito irmãos, tendo, o mais velho, apenas doze anos. Mostrando coragem e dedicação, a viúva Moody manteve todos os filhos sempre ao seu lado, apesar da insistência de amigos dizendo-lhe que deveria mandá-los para adoção. Foi nesta época que ela percebeu a falta de religião no seu lar e tratou, imediatamente de matricular todos na Escola Dominical. Assim, Dwight foi crescendo, mau estudante, começou a trabalhar cedo para ajudar a família, até que no dia em que completou 17 anos, resolveu ir embora, contra a vontade da mãe e dos irmãos. Seu destino era a cidade de Boston, onde achou emprego na sapataria que pertencia ao seu tio.
Com o passar do tempo, sempre freqüentando a igreja de seu tio, tornou-se o maior vendedor da loja de sapatos, onde, aos poucos, foi acumulando uma grande soma de dinheiro. A religião para ele, porém, foi deixando de ser um hábito imposto e transformando-se em aceitação pessoal. No ano de 1856, mudou-se novamente, em busca de maiores riquezas para a novíssima cidade de Chicago.
Como vendedor em Chicago, ele ficou muito bem, em apenas 8 meses conseguiu juntar 5 mil dólares, valor que para aquela época era muito além de significativo para um rapaz de origem pobre como ele. Mas, em Chicago, o rapaz acabaria por escolher outros caminhos em sua vida que mudariam a direção, não só dos seus planos, mas influenciariam milhares de pessoas ao redor do mundo.
Um dia, fez uma visita na Escola Dominical de uma pequena igreja e pediu permissão para ensinar a uma das classes. O dirigente lhe respondeu: “Há dezesseis professores e somente doze alunos, mas o senhor poderá ensinar a todos os alunos que conseguir trazer à escola”. Para grande surpresa de todos, no domingo seguinte, Moody levou consigo dezoito meninos de rua, sem chapéu, descalços e de roupas sujas, para ensinar. E continuou a levar cada vez mais. Até que algumas semanas depois ele resolveu abrir outra escola em outro lugar da cidade, para que coubessem todos os alunos. Antes que terminasse o ano, seiscentos alunos em média assistiam à Escola Dominical, depois a assistência subiu para mil alunos e às vezes chegava a 1.500.
Moody sentia-se dividido entre dois mundos: o dos negócios e o religioso e sabia que logo teria que tomar uma decisão entre eles. Finalmente, após seis meses de dúvidas e grande agonia, decidiu que se entregaria completamente à religião. Foi escolhendo este caminho que Moody tornou-se conhecido nos Estados Unidos. Era convidado para ministrar em conferências sobre Escola Dominical por todo o país. Construiu um grande centro religioso em Chicago.
Anos depois, resolveu viajar para a Inglaterra a fim pregar em muitas cidades. Quando saiu dos Estados Unidos, ele era considerado um dos maiores professores daquele país, quando retornou, porém, ele já era conhecido como um dos maiores pregadores do mundo. E acabou tornando-se, depois dos apóstolos, o mais lembrado pelos cristãos de todos os tempos. Conta-se que pelo menos 500.000 pessoas foram diretamente influenciadas pelas pregações de Dwight Lyman Moody.
Juventude
O pai de Dwight Moody era alcoólatra e morreu aos 41 anos. Dwight tinha somente quatro anos e era o mais jovem de sua família nesse momento.

Moody mudou-se para Boston em busca de trabalho. Trabalhou com seu tio em uma sapataria. Uma das exigências de seu tio era que Moody freqüentasse uma igreja; entrou para a Igreja Congregacional. Ele freqüentou, mas não estabeleceu um relacionamento pessoal com Deus até mais adiante. Certo dia, um professor falou-lhe sobre quanto Deus o amava. Moody converteu-se então ao cristianismo. Sua conversão iniciou sua carreira como evangelista.

O trabalho conduziu sua escola dominical em Chicago a ser a maior da época. Moody trabalhou tão arduamente que no decorrer de um ano a incidência média em sua escola era de 650 pessoas, enquanto sessenta voluntários de varias igrejas trabalhavam como professores. A escola chegou a ser tão conhecida que o recém eleito presidente Lincoln visitou e falou em uma reunião da escola em 25 de novembro de 1860.

[editar] Sua vida mais adiante
Depois do começo da Guerra Civil, se uniu à Comissão Cristã Americana (YMCA – A ACM do Brasil). Em Chicago, Moody trabalhou para começar uma escola dominical para crianças nas zonas mais pobres da cidade. Logo teve mais de 1000 crianças além de seus pais freqüentando semanalmente. Em 1862, o presidente americano Abraham Lincoln visitou a escola. A congregação cada vez maior necessitava de um lugar permanente, assim Moody começou uma igreja em Chicago, a Illinois Street Church. Quando a igreja se queimou no Grande Incêndio de Chicago, foi reconstruída após três meses em uma localidade próxima, sob o nome de Chicago Avenue Church.

Em uma viagem à Inglaterra, Moody se fez mais conhecido como evangelista, a ponto de haver sido chamado de maior evangelista do século XIX. Sua pregação teve um impacto tão grande como as de George Whitefield e John Wesley dentro da Grã-Bretanha, Escócia e Irlanda. Foi contemporâneo do pregador Charles Haddon Spurgeon, chegando a pregar, nessa ocasião de sua viagem, no Tabernáculo Metropolitano de Londres, em 1873. Em varias ocasiões encheu estádios com capacidade entre 2 mil e 4 mil pessoas. Em uma reunião no Botanic Gardens Palace se juntaram entre 15.000 e 30.000 seguidores. Este séqüito continuou em 1874 e 1875, com as multidões em todas as reuniões. Quando voltou aos Estados Unidos, as multidões de 12.000 a 20.000 eram tão comuns como na Inglaterra. Suas reuniões evangélicas se celebraram de Boston a Nova York, passando por Nova Inglaterra e outros povos da costa oeste, como Vancouver e San Diego.

Entre 1884 e 1891, Moody mostrou-se ativo em campanhas evangelísticas nos EUA e no Canadá. Estabeleceu o Instituto Bíblico de Chicago que mais tarde mudou de nome para Instituto Bíblico Moody que tem servido de grande força aos evangélicos e tem preparado pregadores, missionários e líderes que têm trabalhado em todos os continentes do mundo. Sua pregação era caracterizada por aqueles que o ouviam, como direta, sincera, franca, sem enfeites, não-gramatical, sempre simples mas enormemente sincera e convincente. Moody era homem simples e honesto no tocante ao dinheiro, como em tudo o mais. Não aceitava lucros e todos os proventos das vendas do hinário de sua autoria e de Ira D. Sankey eram administrados por uma junta de encarregados, e eram destinados ao sustento das escolas de Northfield. Aproximando sua morte, ele era relativamente pobre. Ele declarou: “minha esposa e meus filhos simplesmente terão que confiar no mesmo Deus em que tenho confiado”.

Deu seu último sermão em 16 de novembro de 1899. R.A. Torrey foi o sucessor de Moody como presidente do Moody Bible Institute. Dez anos depois de sua morte, a Chicago Avenue Church foi renomeada como Igreja Moody em sua homenagem.

Perguntas Bíblicas

“Fazendo o casamento durar: qual o segredo?”

Resposta: O Apóstolo Paulo diz que a esposa está “sujeita” a seu marido enquanto ele viver. “Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido” (Romanos 7:2). O princípio que podemos perceber aqui é de que alguém tem que morrer antes que o casamento acabe. Este é a visão de Deus, e freqüentemente não se relaciona com a realidade do casamento nos dias de hoje. Em nossa sociedade moderna, o casamento termina em divórcio mais de 51% das vezes. Isto significa que mais da metade dos casais que fazem os votos de que “até que a morte os separe” não chegam a tal ponto.

Então, a pergunta se torna: o que pode o casal fazer que garanta que seu casamento será “até que a morte os separe”? A primeira e mais importante questão é a da obediência a Deus e Sua Palavra. Este é um princípio que deveria ser enfatizado na vida antes do casamento e enquanto o homem e a mulher ainda estão solteiros. Deus diz: “Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” (Amós 3:3). Para o crente nascido de novo, isto significa jamais começar um relacionamento sério com alguém que também não seja crente. “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?” (II Coríntios 6:14). Se este único princípio fosse seguido, pouparia-se muita dor de cabeça e sofrimento mais tarde no casamento.

Outro princípio que protegerá a longevidade do casamento é o de que o esposo deve obedecer a Deus e amar, honrar e proteger sua esposa como faria com seu próprio corpo (Efésiso 5:25-31). O outro lado da moeda é que a esposa deve obedecer a Deus e se submeter a seu próprio marido “como ao SENHOR” (Efésios 5:22). O casamento entre um homem e uma mulher é uma ilustração espiritual do relacionamento entre Cristo e a igreja. Cristo deu a Si mesmo pela igreja e Ele a ama, honra e protege como Sua “noiva” (Apocalipse 19:7-9).

Quando Deus trouxe Eva a Adão no primeiro casamento, ela foi feita de sua “carne e ossos” (Gênesis 2:31) e se tornaram “uma só carne” (Gênesis 2:23-24). Este é um conceito que foi perdido em nossa sociedade moderna. Tornar-se uma só carne significa mais do que apenas uma união física. Significa um encontro de mente e alma para formar uma unidade. O relacionamento vai muito além de atração sensual ou emocional e entra na esfera da “unidade” espiritual, que somente pode ser encontrada quando os dois se rendem a Deus e a si mesmos. Este é um relacionamento que não é feito de “eu ou meu”, mas de “nós e nosso”. Este é um dos segredos em se ter um casamento duradouro. Fazer que um casamento dure até que a morte leve um ou outro e os separe é algo que os dois devem priorizar. Solidificar o relacionamento vertical com Deus faz muita diferença em garantir que o relacionamento horizontal entre marido e esposa seja duradouro e que também glorifique ao SENHOR.
Lúcia Izidoro

Curiosidade Bíblica

O que é Sião? O que é o Monte Sião? Qual o significado Bíblico de Sião?


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Pergunta: "O que é Sião? O que é o Monte Sião? Qual o significado Bíblico de Sião?"

Resposta: Salmo 87:2-3 diz: "o SENHOR ama as portas de Sião mais do que as habitações todas de Jacó. Gloriosas coisas se têm dito de ti, ó cidade de Deus!" Sendo citada mais de 150 vezes na Bíblia, a palavra “Sião” essencialmente significa “fortificação”. Na Bíblia, Sião é a cidade de Davi e a cidade de Deus. À medida que a Bíblia progride, a palavra Sião deixa de se referir à cidade física e passa a assumir um contexto espiritual.

A palavra “Sião” é mencionada pela primeira vez na Bíblia em 2 Samuel 5:7: "Porém Davi tomou a fortaleza de Sião; esta é a Cidade de Davi." Sião, portanto, era originalmente o nome da fortaleza jebusita na cidade de Jerusalém. Sião passou a significar não só a fortaleza, mas também a cidade onde a fortaleza se encontrava. Depois que Davi capturou "a fortaleza de Sião", Sião passou a ser chamada de "a Cidade de Davi" (1 Reis 8:1; 1 Crônicas 11:5; 2 Crônicas 5:2).

Quando Salomão construiu o Templo de Jerusalém, a palavra Sião expandiu o seu significado para incluir também o Templo e a área ao seu redor (Salmo 2:6; 48:2,11-12; 132:13). Sião foi eventualmente usado como um nome para a cidade de Jerusalém, a terra de Judá e o povo de Israel como um todo (Isaías 40:9; Jeremias 31:12; Zacarias 9:13).

O uso mais importante da palavra Sião é em seu sentido teológico. Sião é usada figurativamente de Israel como o povo de Deus (Isaías 60:14). O significado espiritual de Sião continua pelo Novo Testamento, onde recebe o significado Cristão do reino espiritual de Deus, a Jerusalém celestial (Hebreus 12:22; Apocalipse 14:1). Primeiro Pedro 2:6: "Pois isso está na Escritura: Eis que ponho em Sião uma pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será, de modo algum, envergonhado."